Devaneios científicos — A teoria do espaço-tempo está equivocada!

Na teoria do espaço-tempo clássica, de Isaac Newton, o tempo é tomado como uma unidade de medida universal, uniforme por todo o espaço, e independente de qualquer movimentação nesse. No contexto da relatividade especial de Albert Einstein, o tempo é tratado como uma dimensão adicional às três dimensões espaciais.

Luciano Lima Pereira

7/3/20246 min read

Meus queridos, como sabemos, não sou físico, muito embora seja um ferrenho admirador desta ciência. Tanto que, frequentemente, debruço-me em conteúdos científicos desta natureza.

Sobre o título mencionado, não tenho a pretensão — jamais — de me sobrepor às mais brilhantes mentes da humanidade. Ainda tenho alguma humildade e coerência rs. Entretanto, para os curiosos e críticos de plantão, abaixo destaco passagens da história da ciência, que me encorajam a expor alguns pensamentos que entendo estarem equivocados.

Além disso, sabemos que a arte — neste caso, da literatura científica — também usa de sedução, retórica e alguns desvios no discurso técnico; não por má-fé, mas por um viés mais poético, se podemos assim colocar.

De outra sorte, cidadãos comuns, por vezes, acabam por encontrar novos astros, desenvolver novas teorias e, até mesmo, pela ignorância, propriamente dita, acerca do assunto em questão.

O próprio Stephen Hawking, astrofísico e uma das maiores e mais recentes mentes iluminadas, conta em seu livro “Universo numa casca de noz” que fora desafiado por um cidadão comum, quanto à teoria dos buracos negros, fazendo-o se convencer de que o tal cidadão estava, de fato, correto. Ou seja, ele estava mais certo que Stephen Hawking acerca do entendimento sobre buracos negros. Tal revisão da teoria deu origem a uma tese de fenômeno em que a luz pode sim escapar às forças gravitacionais dos buracos negros. Tal fenômeno fora intitulado “Radiação Hawking”.

Isso me lembrou um pensamento de Arthur Schopenhauer: “Importante não é ver o que ninguém nunca viu, mas sim pensar o que ninguém nunca pensou sobre algo que todo mundo vê”

Claro que não podemos nos apoiar neste pensamento em 100% das situações. Porém, tal ideia nos conduz a levantar hipóteses que saltam aos olhos dos mais atentos e que jamais passaram pela mente de pessoas que não têm por hábito tal consumo científico.

Falo, especificamente, sobre um documentário que assisti, intitulado ‘O UNIVERSO como você conhece NÃO EXISTE. Deixe-me explicar com um gráfico’ — https://www.youtube.com/watch?v=yzrf_aUEr4s, apesar de que as explicações vão muito além de um gráfico rs.

Vamos recordar a teoria do espaço-tempo:

Na teoria do espaço-tempo clássica, de Isaac Newton, o tempo é tomado como uma unidade de medida universal, uniforme por todo o espaço, e independente de qualquer movimentação nesse. No contexto da relatividade especial de Albert Einstein, o tempo é tratado como uma dimensão adicional às três dimensões espaciais, não podendo ser separado dessas, pois a taxa de passagem do tempo observada para um determinado objeto depende de sua velocidade em relação à velocidade do observador. Deste modo, no espaço-tempo são chamados de eventos e são definidos por quatro números, por exemplo, (x, y, z, ct), onde c é a velocidade da luz e pode ser considerado como a velocidade que um observador se move no tempo.

Traduzindo em miúdos, numa linguagem mais coloquial: o espaço e o tempo formam uma única dimensão, não podendo ser dissociado um do outro.

Isso porque, aos 30m52s daquele documentário tema deste artigo, eles afirmam algo que me fez “derrubar a ficha” sobre a tal preconizada teoria do espaço-tempo:

“Einstein provou que um objeto viajando à velocidade da luz, o tempo se desaceleraria tanto que chegaria a zero.”

Assim, trabalhando conceitos físicos, ou melhor dizendo (neste caso), matemáticos, temos que:

S = D/T
S à Velocidade
D à Distância
T à Tempo

Ou seja, a velocidade é a distância dividida pelo tempo gasto em sua viagem.

E, para encerrar:

A luz é a grande determinante do tempo, da existência do tempo e, por conseguinte, de sua contagem!

Espero que tenham gostado!
Aceito comentários (respeitosos).

Abraços.

Agora é que vamos sentir, na prática, a teoria preconizada por ninguém menos que... Einstein.

Ora, se um objeto viajando à velocidade da luz suprimiria o tempo chegando a zero, isso quer dizer que alguém viajando à velocidade da luz — se possível fosse —, esta pessoa não sentiria o tempo o passar, pois o tempo seria igual a zero.

Isto posto, agora com base tanto física quanto matemática:

S = D / 0 (zero)

Na calculadora, não há como efetuarmos operações com denominador zero, pois não existe tal divisão. Entretanto, neste sentido, a física é mais realista que a matemática, cujas bases são mais fundamentalistas, por vezes conceituais e até teóricas, em desenvolvimentos racionais que desafiam a nossa capacidade cognitiva.

Assim, na física, em termos práticos, propriamente ditos, se o tempo é igual à zero, dentro da expressão matemática, assim temos que o resultado nos aponta para uma velocidade infinita; e não aquela que “conhecemos”, próximo de 300 mil km/segundo.

Esta base, testada em laboratório, faz com que físicos renomados, como Carlo Rovelli — tratado como o novo Stephen Hawking — tenham autoridade para afirmar o que já sentíamos neste artigo: O tempo não existe! Claro, isso aos olhos do Universo. Para quem preferir, aos olhos da natureza, propriamente dita; ela por si só, em sua mais pura naturalidade — deixando de lado aparente pleonasmo.

Mas por que eles [físicos] afirmam que o tempo não existe, se nós humanos estamos constantemente correndo atrás dele, do tempo? Ora, porque somos imperfeitos e, assim, temos percepções equivocadas daquilo em que acreditávamos até então. Outra razão: porque somos seres diferentes da luz (como objeto). Felizmente, temos pessoas inteligentes e que pensam fora da caixa, para elevarmos nosso padrão cognitivo, sobre como o Universo funciona.

Desta forma, ainda que eu não tenha qualquer habilitação profissional ou científica para a ousadia ora esboçada, quero, finalmente, expor minha linha de pensamento:

Em minha humilde opinião, a teoria do espaço-tempo, na verdade, deveria ser denominada ‘Teoria da Luz-Tempo’, uma vez que é, sim, a luz quem “carrega” o tempo consigo.

  • é partícula e onde ao mesmo tempo

  • indissolúvel

  • indelével

  • indivisível

  • eterna

Então podemos afirmar que ela é um elemento-chave para desvendarmos os segredos do Universo, tão complexo como ele é.

Pela filosofia hermética — de Hermes Trismegisto — podemos conhecer a Deus conhecendo o Cosmos, o segundo Deus, feito à imagem do primeiro.

Pequenas divergências podem ser observadas, embora não sentidas, com o uso de relógios atômicos. Vejamos estes dois exemplos:

Primeiro exemplo

Quando astronautas circundam a Terra em suas espaçonaves, a 400 Km de altura, eles viajam a uma velocidade próxima a 28.000 Km/h. Assim, num período de 90 minutos eles dão uma volta completa em torno do planeta Terra. Desta forma, em um vôo de seis meses, com as características apresentadas, os astronautas podem voltar à Terra, sendo aproximadamente 0,007 segundos, ou seja, 7 milissegundos mais jovens do que se estivessem o tempo todo aqui na Terra.

Segundo exemplo

Isto posto, temos um desafio ainda maior, afinal: O que é o tempo?
Bem, arrisco a dizer que o tempo é determinado, então, pela diferença entre quem está à velocidade da luz — a própria luz — e demais objetos ou pessoas. Assim, quem estiver abaixo da velocidade da luz, sentirá o tempo passar, à respectiva proporção desta diferença, entre a velocidade a luz e a sua velocidade [do observador].

Por fim...

Como sabemos, por ser a luz um elemento único na natureza.

O mesmo ocorre até mesmo em altitudes mais baixas. Se tomarmos um avião, cujo destino nos faça viajarmos pela atmosfera terrestre, na mesma posição em que a Terra faz a sua rotação, então o tempo será um (sem distorções). Porém, se viajarmos no sentido contrário, o tempo será ligeiramente menor.

Luciano Lima Pereira

Escritor | Redator | Revisor de textos e de livros | Produtor Cultural
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Psicoterapeuta holístico | Massoterapeuta