Seminário trata do combate à pirataria no Brasil

O problema da pirataria de produtos em todo o mundo é alarmante. Este mercado movimenta somas que superam o PIB da maior parte dos países do globo. Destacam-se nesse leque de infrações, o comércio de CDs e DVDs piratas, medicamentos, roupas, sapatos, cosméticos, softwares, o narcotráfico e o roubo de obras de arte, dentre outras modalidades.

8/2/20092 min read

O problema da pirataria de produtos em todo o mundo é alarmante. Este mercado movimenta somas que superam o PIB da maior parte dos países do globo. Destacam-se nesse leque de infrações, o comércio de CDs e DVDs piratas, medicamentos, roupas, sapatos, cosméticos, softwares, o narcotráfico e o roubo de obras de arte, dentre outras modalidades.

Com cifras exorbitantes, resta-se a união de esforços, estímulos, estratégias e políticas, que somente sendo tratadas com a seriedade e o engajamento que a situação exige, poderemos combater parte deste mercado, atenuar seus efeitos maléficos à economia e à saúde da população. É, portanto, um problema social!

Foi dentro deste contexto que a INTERFARMA – Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa, com sede em São Paulo, organiza um trabalho, conduzido pelo Grupo de Trabalho sobre o Combate à Informalidade, sob a coordenação do Adm. Luciano Lima, Gerente Administrativo da entidade. Grupo que tem como meta a coordenação de como sinérgico entre entidades privadas e órgãos dos governos.

O Grupo de Trabalho desenvolveu no final de julho, seminário entitulado “Coalizão de Indústria Farmacêutica do Brasil no Combate à Pirataria de Medicamentos”.

Evento coordenado pela iniciativa privada, contou com a participação de entidades do poder público ligadas ao tema: órgãos de segurança pública e agência de fiscalização sanitária; tendo como atores, representantes de órgãos como: Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Instituto ETCO, Anvisa, CNCP – Conselho Nacional de Combate à Pirataria e Outros Delitos (vinculado ao Ministério da Justiça), bem como a iniciativa privada, com a participação de empresas do setor regulado [Farmacêuticas].

O objetivo com o evento era o de fomentar essa união de esforços entre a iniciativa privada e o governo, para uma atuação mais eficaz entre alguns dos principais atores deste cenário rumo a uma estratégia e políticas de segurança e saúde públicas.

Assim como a Interfarma, outras entidades se movimentam nessa mesma direção, em projetos similares de igual ou até maior relevância no cenário nacional. São exemplos disso: Fiesp, US Chamber, Amcham, assim como algumas agendas estratégicas em andamento no país.

Estimativas apontam um crescimento do mercado de pirataria no Brasil, da ordem de 20% no período 2008-2010.

O Brasil carece de exemplos sólidos, projetos e sistemas em que possamos confiar. Quando se considera este problema, em nível global, somando-se a outros fatores de ordem doméstica, como por exemplo a crise do Senado Federal, escândalos das mais variadas matizes, o brasileiro carece de valores nobres como: cidadania, altruísmo, responsabilidade (DE FATO), princípios, ÉTICA, solidez em projetos de cunho social… resta-nos, profissionais, cada qual dentro de sua área de atuação, conduzirmo-nos e conduzir o próximo rumo a um caminho mais promissor e que possa resultar em maiores projetos, com a efetividade que a sociedade exige, necessita e pela qual todos clamamos!

Embora isso “pareça” de certo modo poético, filosófico, talvez até proselitista, o que falta-nos é colocarmos um pouco mais dessa filosofia toda em prática. Como dizem: “Pense globalmente, haja localmente!”. Em outras palavras, pense no contexto geral para que possa situar-se dentro do cenário que o cerca (ou que cerca os fatos, ou ambos os casos), depois haja dentro de sua esfera de atuação, da melhor maneira possível rumo ao objetivo maior.

Eis o sentido de tudo!!!